Renda da população mais pobre do Brasil sobe 12,6% e bate recorde

Aumento no ano passado foi de 12,6%, impulsionado pelo Bolsa Família e pelo aquecimento no mercado de trabalho; no entanto, média diária de R$ 17,50 ainda é considerada baixa

  • Por Jovem Pan
  • 19/04/2024 14h49
CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 17/04/2024 Movimentação de consumidores no entorno da região da 25 de Março, comércio popular na região central da capital paulista Movimentação de consumidores no entorno da região da 25 de Março, comércio popular na região central da capital paulista

A renda da população mais pobre teve um aumento significativo de 12,6% em 2023, atingindo o maior valor da série histórica, de acordo com dados do IBGE, após divulgação da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua). O rendimento médio mensal per capita dos 40% da população com menores proventos cresceu consideravelmente em relação ao ano anterior, graças aos programas sociais do governo, que tiveram um impacto positivo. Mesmo com esse aumento, o rendimento dos brasileiros mais pobres ainda é considerado baixo, com uma média diária de R$ 17,50 em 2023. A região Sul foi a que registrou o maior valor diário, enquanto o Nordeste teve o menor. O aumento de renda foi impulsionado pelo aumento do valor do Bolsa Família, melhoria no mercado de trabalho e aumento real do salário mínimo.

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Considerando todas as fontes de renda, a média mensal no Brasil foi de R$ 2.846 em 2023, um crescimento de 7,5% em relação ao ano anterior. Já levando em conta apenas a remuneração por trabalho, o rendimento médio chegou a R$ 2.979, um aumento de 7,2% em relação a 2022. Por outro lado, o rendimento médio mensal proveniente de outras fontes teve um aumento de 6,1% em 2023. Ao analisar os rendimentos por regiões, o Nordeste teve o menor valor médio mensal em 2023, enquanto o Centro-Oeste liderou com R$ 3.335. Todas as grandes regiões do país registraram aumento de rendimentos entre 2022 e 2023, com a região Norte apresentando a maior elevação. Apenas as regiões Norte e Centro-Oeste conseguiram recuperar o rendimento médio das fontes em comparação com 2019.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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